Mona Lisa fala sobre a arte no Renascimento Italiano

Meninos, cuidado para não se apaixonarem pela Gioconda!

 

Mudanças na Arte (Renascimento)

O crescimento comercial e urbano Séc. XI – intenso desenvolvimento comercial + crescimento da produção agrícola = aumento populacional e desenvolvimento das cidades; Gênova, rica cidade italiana, um dos centros do Renascentismo na sua primeira fase... Moisés - obra prima de Michelangelo, apesar do tema bíblico a escultura segue padrões de beleza da antiguidade greco-romana A Europa na Baixa Idade Média Cidades italianas – Gênova, Florença, Veneza são as mais desenvolvidas à mercadores italianos (burguesia) cada vez mais ricos. A burguesia enriquecia e ajudava os artistas... A crise das instituições feudais Burguesia com grande poder econômico e “status” social X crise nas instituições feudais (enfraquecimento da nobreza e da Igreja); Homem burguês tinha outros ideais – ser rico, viver no conforto e no luxo; Fortalecimento do poder do rei X enfraquecimento da autoridade do papa Uma nova visão de mundo Maior interesse pelas coisas terrenas; menor preocupação com o divino e sobrenatural; O período anterior (Idade Média) passou a ser visto como uma época “negra” em que nada de importante aconteceu. Os séculos XIV e XV passaram a ser vistos como época de descobertas, progresso e desenvolvimento.   O comércio impulsionava o crescimento das cidades... Jules Michelet (1858) chamou essa época de “Renascimento” O que foi o Renascimento Renascimento – movimento cultural iniciado nas cidades italianas a partir do século XIV; Objetivo – dar continuidade à obra iniciada pelos antigos gregos e romanos;   Discóbulo de Miron - exemplo da arte grega antiga... Estudiosos e artistas da época foram financiados pelos “mecenas” (ricas pessoas da Igreja, nobreza e burguesia); Retrato do rico mecenas Lorenzo de Medicis, de Giorgio Vasari Séculos XIV e XVI – auge do Renascimento italiano.  Principais características Figura do mecenas – a maior parte ricos burgueses que protegiam e financiavam o trabalho de artistas e sábios; Realismo na representação de objetos, pessoas e paisagens – ainda não havia a fotografia; as obras de arte tinham que ser entendida por quem as via;  1499 - Pietá, obra de Michelângelo  - riqueza nos detalhes... Perspectiva – sensação de profundidade nos quadros, luz e sombras.   obra de Piero della Franchesca - estudo de perspectiva - sec. XV Imitação da arquitetura greco-romana – colunas e esculturas.   Paternon - símbolo da arquitetura grega antiga... O Renascimento na Itália Etapa 1 – séc. XIV – transição da cultura medieval para a renascentista; Etapa 2 – séc. XV – maturidade do Renascimento; Florença é o centro; Etapa 3 – séc. XVI – Roma O Renascimento em Florença Séc. XV – Florença governada pelos Médicis, família poderosa de banqueiros mecenas; Artistas da época Sandro Botticelli (1445-1510) – representou cenas da mitologia clássica – Ex: “Nascimento de Vênus”    Primavera, de Sandro Botticelli   Nascimento de Vênus, Botticelli - Donatello (1386-1466) – esculturas com temas religiosos exaltando a figura humana. Ex: São Jorge (p.102) e Gattamelata (estatua eqüestre);   São Jorge, de Donatello                                   Donatello - estátua equestre de Gattamelata em Pádua (Itália) Filippo Brunelleschi (1377-1446) – arquiteto que projetou a cúpula da Catedral de Florença;   Cúpula da Catedral de Florença - F.Brunelleschi sec.XV Médicis perderam o poder no final do séc. XV e deixaram de financiar os artistas florentinos. Lorenzo de Medici, Senhor de Florença, obra de Andrea del Verrocchio A transferência para Roma Séc. XVI – Roma torna-se o centro do Renascimento; Os papas embelezaram a cidade com obras e construções – Basílica de São Pedro; Retrato do Papa Júlio II, de Rafael Sânzio Destaques Michelangelo (1475-1564) – pintura, escultura e arquitetura. Obras: pintura do teto da Capela Sistina (capela particular do Papa), Pietá, Davi, e Moises.(esculturas).            Davi, de Michelangelo Rafael Sanzio (1483-1520) – Escola de Atenas (mural no Vaticano)  detalhe da obra Escola de Atenas, de Rafael Sânzio   O Humanismo Um novo modo de ver o mundo Importância dada ao ser humano – homem centro de tudo (antropocentrismo);         Humanismo - o homem centro de tudo... Ser humano centro do universo – contraria o teocentrismo (Deus centro do universo) da Idade Média; tentativa de conciliar a fé em Deus com a capacidade humana de realização; Volta aos padrões gregos e romanos – estudo da antiguidade clássica; especialização em latim, grego e hebraico para ler textos antigos no original; Racionalismo – busca da verdade por meio da investigação e reflexão pessoal à o homem é um ser racional e livre; Novos meios de divulgação Invenção dos tipos móveis (box p.103) – tornou possível a impressão de grandes quantidades de exemplares de uma mesma obra; antes os livros eram copiados àmão; Surgimento das academias – importantes centros de divulgação e estudos humanistas (antes nas universidades controladas pela Igreja); Difusão do humanismo por outras regiões da Europa.     a máquina de imprimir livros inventada pelo alemão Johannes Gutenberg Novos conhecimentos Estudo de autores antigos ajuda no avanço dos conhecimentos; Teoria Heliocêntrica – desenvolvida pelo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543) que defendeu que o Sol era o centro do Universo e não a Terra como afirmava a Igreja (geocentrismo); O polonês Nicolau Copérnico e sua teoria Heliocentrista...   Novas ciências – impulsionadas pelas viagens marítimas à geografia, cartografia, botânica e zoologia; Mapa antigo da América do Sul - sec.XV   Maior conhecimento do corpo humano – estudos de anatomia e circulação sanguínea; estudos de Leonardo da Vinci sobre embriões humanos...   Esses conhecimentos questionavam as “verdades da época”; foram combatidos pela Igreja que perseguia aqueles que duvidavam dela. (1483) é uma pintura encomendada por Lorenzo de Médici para o seu palacete. A obra está exposta num museu de Florença, na Itália. mede 172,5 cm de altura por 278,5 cm de largura. representa a deusa Vênus emergindo do mar como mulher adulta, conforme descrito na mitologia romana. No quadro, a deusa clássica Vênus emerge das águas em uma concha, sendo empurrada para a margem pelos Ventos D'oeste, símbolos das paixões espirituais, e recebendo, de uma Hora (as Horas eram as deusas das estações), uma manto bordado de flores.